terça-feira, 28 de julho de 2009


"Minha alma cansada
e o meu coração cheio de dúvidas,
carecem de desabafo...
Acredito que essa poesia
por ninguém interessa, ser lida.
Ela trata de uma revelação
de sentimento pessoal, interior,
embora, no cerne,
a origem seja o amor...
O poeta triste
é como um mal perfume,
traz desconforto ao ambiente...
Um mal-estar vem à lume,
qualquer um sente
o odor...
O que faz diferença no poeta,
é que ele escreve tudo que vem à mente,
por isso que fala tanto de saudade,
assim como fala do encanto, das belezas
e não esconde a sua tristeza...
Mas, quem não tem seus dissabores,
Quem não tem momentos de frustração,
Quem não chora as suas dores,
Quem não se sente incompreendido,
Quem não mergulha na incerteza,
Quem, na sua desilusão,
Não sente tristeza!
Uma luz pisca no horizonte da minha vida,
isso, acredito, pode ser a esperança...
Tudo é passageiro, até a própria vida,
desde a euforia das conquistas,
até, os momentos de incerteza,
quero incluir nessas alternâncias
a presença da minha tristeza...
Sem argumentos para esse poema, encerrar,
porque não tenho um motivo concreto
para justificar essa lamentação,
digo pra quem me lê, e isso é certo!
Tenho, como você,
Um coração!"

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